É provável que a revista britânica “The Economist” já tenha estampado o Cristo Redentor em sua capa mais vezes que a revista da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Em 2009, foi o Cristo decolando, como símbolo dos bons números da economia brasileira naquela época. Em 2013, foi a vez do Cristo-foguete em trajetória de queda, com a pergunta “O Brasil estragou tudo?”. Hoje, em meio à crise política e econômica e às vésperas de uma Olimpíada, o monumento pede socorro.
Brasil foi traído por Dilma e por classe política, diz revista britânica https://t.co/yyWiSzMEzepic.twitter.com/5htzBjWcWU
— Folha de S.Paulo (@folha) 21 de abril de 2016
Não pretendo sugerir, é claro, que a revista passe a usar a gloriosa estátua do Borba Gato para simbolizar o Brasil. Meu medo é que, dependendo de como a crise avançar, a próxima “capa do Cristo” na “Economist” seja algo parecido com a cena final de “O Planeta dos Macacos”.