Os nomes do poder

Por Rogério Ortega

Finalmente uma iniciativa do governo que o pessoal aprovou: a grande diversão de ontem nas redes sociais foi procurar o próprio nome, ou nomes esdrúxulos, na base de dados Nomes no Brasil, divulgada nesta quarta (28) pelo IBGE. Foram tantos os acessos que o site “apresentou instabilidade momentânea” (que continuou hoje: pesquisar foi um desafio à paciência).

Por curiosidade, fui procurar alguns nomes dos protagonistas da crise política. De certa forma, deu o esperado: há 40.479 mulheres chamadas Dilma no país (maior proporção por 100 mil: Bahia), 78.252 Michéis (“Michel Miguel”, como o vice, deve ser mais raro), 628.539 Eduardos –o nome talvez seja a única coisa em que Cunha é campeão de popularidade– e 170.182 Renans.

Dilma IBGE

Com popularidade se arrastando pouco acima dos 10%, talvez seja um consolo para Dilma saber que não está só: tem 40.478 xarás. Resta saber se elas a aprovam ou prefeririam mudar de nome.