Quando todo mundo achava que o assunto político do dia seria a condução coercitiva do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, para depor na Polícia Federal na sétima fase da Operação Zelotes, um presidente interino da Câmara da pesada resolve aprontar altas confusões.
— Márvio dos Anjos (@marvio) 9 de maio de 2016
Governistas que até anteontem achavam absurdo um investigado como Eduardo Cunha conduzir o processo de impeachment puxaram o corinho de “viva Maranhão” –o vice e aliado de Cunha, afastado da presidência da Câmara pelo STF, também é um dos alvos da Lava Jato.
O mercado, como era de esperar, reagiu com perplexidade.
Confira a reação do Mercado à decisão que anulou a tramitação do processo de impeachment pic.twitter.com/JYbLVUQku3
— SBTurco (@ChrisTurco010) 9 de maio de 2016
Está faltando alguém resetar o que o finado Ivan Lessa chamava –cada vez com mais justiça– de Bananão. Ou um roteirista para inventar um terremoto, como Janete Clair fez em 1967 na novela “Anastácia, a Mulher Sem Destino”. Mais sem destino que o Brasil tá difícil.